Curada do câncer, confeiteira doa festa de aniversário para pacientes da Unacon

foto 1

 

A confeiteira Jucimara Laurinda Arcelino fez aniversário na terça-feira, 27 de julho e, ao invés de fazer uma festa para comemorar, ela doou sua festa para os pacientes da Unacon. Com produtos que recebeu de seus amigos e familiares no lugar de presentes, ela preparou um delicioso bolo e roscas que foram entregues na quinta-feira, 29, no Café Cacon.   

Jucimara conta que doar sua festa para os pacientes da Unacon veio em agradecimento à cura do câncer de intestino na qual foi diagnosticada em outubro de 2020. “Já tinha admiração pela ong Lenços ao Vento (que realiza um belo trabalho na Unacon da Santa Casa) e, em outubro do ano passado, fui diagnosticada com câncer de intestino, mas Deus foi tão bom que retirou o câncer, sem cirurgia, sem quimio, sem nada, só na colonoscopia. Aí eu coloquei na minha cabeça que, no dia do meu aniversário, ao invés de fazer uma festinha, que eu adoro, iria doar minha festa para a Unacon, fazendo bolos e roscas”, relata a confeiteira. 

Jucimara conta também que, ao em vez de aceitar os presentes que os amigos queriam lhe dar, optou por receber ajuda com os ingredientes necessários para que o bolo pudesse ser feito, tendo total apoio de seus colegas. “Os amigos foram me ligando, dizendo que iriam levar uma lembrancinha para meu aniversário. Então eu disse para trazer leite, ovo, pães, entre outros ingredientes e com isso me ajudaram a fazer os quitutes”, diz Jucimara.

foto 2
Jucimara com os voluntários do Café Cacon 

A provedora da Santa Casa, Célia Maria de Souza, que também é a presidente do SOS Santa Casa, que é responsável pelo Café Cacon, lembra da importância desse tipo de doação para que as pessoas em tratamento de câncer na Unacon possam ter seu café da manhã.   

“Nós temos muito que agradecer às pessoas que com tanta boa vontade nos ajudam no Café Cacon, tanto as pessoas que fazem as doações como também aos voluntários que deixam as suas casas pela manhã para nos ajudarem a servir o café. É muito importante toda e qualquer ajuda.  A gente faz esse café há mais de 15 anos. Foi criado por um grupo de senhoras da sociedade e a gente vem mantendo desde 2005, pois muita gente necessita dele. São pessoas fragilizadas financeiramente e que não possuem condições de sair do local para ir comer algo”, conta dona Célia 

O café acontece de segunda a sexta, das 7h30 às 9h30, ao lado da Unacon, servindo cerca de  200 pessoas por dia . “Quando terminamos de servir o café, fazemos uma bandeja com bastante alimento e deixamos no salão da Unacon para caso as pessoas fiquem por lá por mais tempo queiram continuar o café. Nós aceitamos doações de café, leite, pão, bolo, porque nós da Santa Casa, sozinhos, não conseguimos mantê-lo”, finaliza dona Célia.

foto 3
Confeteira caprichou nos quitutes que foram servidos no Café Cacon