Cuidados Paliativos

 

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A Comissão de Cuidados Paliativos da Santa Casa de Poços de Caldas, composta por uma equipe multidisciplinar formada por  médicos, psicólogos , enfermeiros, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutrição, farmácia e todos aqueles envolvidos na assistência  do paciente.

O objetivo é que, no caso de doenças que ameaçam a vida, o paciente possa ter uma assistência ampla e completa, com alívio de sofrimento, controle de sintomas e o apoio aos familiares, seja até os momentos finais desses pacientes, ou na preparação para a alta.

O Dr. Carlos Eduardo Ferreira explica que os cuidados paliativos são uma tendência mundial e a Comissão tem o objetivo de buscar a melhor maneira de cuidar do paciente, sempre de forma humana e individualizada.

“Na equipe de cuidados paliativos, trabalhamos com uma situação que chamamos de planos de cuidados. Esse plano é estabelecido por toda a equipe, onde a gente compartilha as melhores medidas para o controle de cada um dos pacientes e esse cuidado é feito de forma individualizada. A equipe multidisciplinar busca sempre levar uma assistência mais ampla e completa, com alívio de sofrimento e controle de sintomas, seja na preparação para a alta, seja nos momentos finais, quando é o caso de doenças em estágios mais avançados”, explica Dr. Carlos.

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A psicóloga Milena Rossi Suedt, que também faz parte da Comissão de Cuidados Paliativos, destaca a importância de reuniões entre os membros da equipe multidisciplinar da Comissão para que eles  possas trocar experiências, horizontalizar o pensamento da equipe, discutir melhor questões chaves, discutir casos, elaborar planos terapêuticos, construindo o um cuidado em uma visão multiprofissional.

“Falamos muito em cuidados paliativos o termo ‘dor total’. Uma dor que muitas vezes não é só física, contando com  componentes espirituais, componentes psicológicos e componentes sociais. São dores difíceis de se tratar. Então, na visão dos cuidados paliativos, precisamos dessa abordagem total, na qual conheceremos melhor esses pacientes: sua história de vida; crenças; medos ( entre outros) realizando um cuidado muito mais amplo”, diz a psicóloga.

 

Paliativo não apenas para doentes terminais

 

O Dr. João Antônio Lobo, também membro da Comissão, alerta que diferente do que muitos pensam, o cuidado paliativo é feito com pacientes diagnosticados com doenças que ameacem a vida. “Este tipo de cuidado deve andar lado a lado com tratamentos modificadores da doença até que esse paciente não obtenha resposta com esses tratamentos modificadores, então, neste momento, os Cuidados Paliativos passam a ser exclusivos. É uma equipe nova no hospital, que tenta crescer, desconstruindo a ideia que o cuidado paliativo é para paciente em fim de vida, podendo o paciente, algumas vezes, receber alta retomando suas atividades” conclui Dr. João Antonio Lobo.