Santa Casa faz balanço positivo de treinamento de evacuação

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Na última semana (11), mais de 50 funcionários brigadistas e 14 militares do Corpo de Bombeiros de Poços de Caldas participaram de um treinamento de evacuação da Santa Casa. Tanto por parte dos militares quanto da direção do Hospital, a análise dos resultados foram extremamente positivas.  

Desde que acionada, foram 7 minutos e 20 segundos para a chegada da equipe do Corpo de Bombeiros ao Hospital. Já os brigadistas, que atuaram em todos os setores, levaram de  2min e 50seg a 5min e 20 seg para evacuar os pacientes. 

“O simulado superou nossa expectativa em relação a tempo, a gente esperava que o tempo ia ser um pouco superior, tanto da nossa retirada dos pacientes, quanto do deslocamento dos bombeiros. Foi tudo abaixo do que a gente pretendia. Foi muito eficiente a retirada. A intenção é fazer uma evacuação dessa em cada semestre para o pessoal tomar consciência da importância e cada vez aperfeiçoar mais”, disse o  Engenheiro de Segurança da Santa Casa, Leandro Barzagli.  

O tenente Cláudio de Souza conta que, neste mês de novembro, o Corpo de Bombeiros está auxiliando os hospitais de referência do estado de Minas Gerais a elaborarem os planos de intervenção e evacuação, fazendo esse treinamento para verificar o tempo de resposta a evacuação dos hospitais. 

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“Nesse treinamento o tempo surpreendeu a gente, tanto o da viatura, quanto o tempo de evacuação. Lógico que a evacuação foi de poucos pacientes no setor, mas vamos fazer uma projeção para saber qual o tempo real com os setores lotados para poder mandar para a direção da Santa Casa”, revela o tenente.       

O capitão Enio Virgílio Martins de Souza também  viu como muito positivo o treinamento. “Esse treinamento de evacuação simulando um sinistro é uma diretriz do comando da corporação que está ocorrendo em datas diferentes, em várias cidades aqui do estado e nós tivemos a oportunidade de fazer aqui na Santa Casa de Poços de Caldas. Entre os objetivos estava aferir o tempo de resposta das nossas guarnições e o envolvimento dos funcionários da Santa Casa, que foram treinados como brigadistas, para que eles pudessem sentir como seria uma evacuação real, trabalhando com pacientes acamados, pacientes com mobilidade reduzida, para que eles passassem a ter a noção das dificuldades que eles passariam em um sinistro real”, relata o capitão.