Contação de história abre ações da Semana da Criança na Santa Casa

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“Sô Zé”, personagem do ator Fagner Andrades, entreteve as crianças com a história do “Mestre dos Mares”; ação ainda teve entrega de livros e a ala da Pediatria toda decorada.

Com a entrega de livrinhos e a ala da Pediatria toda enfeitada, teve início a Semana da Criança da Santa Casa de Poços de Caldas. A primeira ação aconteceu na manhã de quarta-feira (10), com contação de história do artista Fagner Andrades, que encarnou o personagem “Sô Zé” e entreteu as crianças com a história do “Mestre dos Mares”, conto sobre a importância da união e do trabalho conjunto para alcançar os objetivos.

Atentas, as crianças esqueceram um pouco dos momentos difíceis que estão passando e entenderam o recado passado pelo conto. “A história contou a pura verdade. Que nada vem fácil. Quando queremos uma coisa, temos que trabalhar para ter. Os dois personagens tiveram que se unir para conquistar coisas melhores”, explica Jeniffer Natalicia Rodrigues de Paula, paciente de 10 anos. 

Para o ator Fagner Andrades, foi uma satisfação poder doar seu tempo em prol de uma causa tão nobre. “No ambiente hospitalar, apesar de seguro pelos profissionais, as crianças precisam de um momento de lazer e entretenimento para ter uma distração e esquecer um pouco que estão passando por processo difícil. Quanto mais oportunidades desse tipo, mais fácil vai ser a recuperação. Não tem como mensurar o prazer de levar alegria para as crianças nesse momento”, se emociona o ator.
 

Santa Casa humanizada

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A ação foi realizada pela Comissão de Humanização da Santa Casa, que tem justamente o objetivo de levar amor e alegria para os pacientes do hospital. “A Comissão de Humanização é formada por funcionários do hospital e nós temos ações que fazemos todos os meses. Por ser a Semana da Criança, resolvemos fazer essa contação de histórias, para poder trazer um pouco de alegria para essas crianças que estão internadas. Foi um momento de descontração, as crianças ouviram as historinhas e interagiram com o contador, podendo esquecer um pouco dos problemas que estão passando”, explica a assistente social Silvia Bianucci Barcelona, membro da Comissão de Humanização.

A enfermeira coordenadora da Pediatria, Fernanda Maria Gouveia, salienta que a contação de histórias ajuda na recuperação dessas crianças. “Eles saem da rotina hospitalar, ficam entretidas com o pessoal da humanização, com o contador de histórias e os livros. Isso faz total diferença no processo de reabilitação”, pontua a enfermeira.