Dupla Giovani e Denilson faz o tempo passar mais rápido para os pacientes da Hemodiálise da Santa Casa

Acompanhados do tecladista Flávio D’ávila, dupla fez duas apresentações no Hospital na última semana, no setor de Hemodiálise e na Unacon   

“Nas sessões de Hemodiálise o tempo demora a passar, mas quando a gente escuta uma música boa as horas passam rápido”, disse o paciente da Hemodiálise da Santa Casa, Jorge Roberto Zanetti, ao escutar a apresentação da dupla Giovani e Denilson no Setor na última quarta-feira, 12. 

Acompanhados do tecladista Flávio D’ávila, a dupla sensação do sertanejo universitário tocou belas modas de viola, sucessos do sertanejo e canções autorais, trazendo um pouco de alegria aos pacientes da Hemodiálise e também da Unacon, onde se apresentaram na última quinta, 13.    

“O pessoal da Hemodiálise é bastante animado e receber voluntários assim é sempre muito bom. Faz parte do tratamento, agrega ao tratamento, traz qualidade de vida, descontração para os pacientes, eles saíram da Hemodiálise dizendo que não viram a hora passar, é sempre muito bem vindo esse tipo de evento aqui dentro”, explica a psicóloga do Setor, Janaina Maria Remédio Salvador.      

Giovani e Denilson  contam com três projetos que acontecem através de Leis de Incentivo. “Terapia da Arte” é o projeto desenvolvido na Hemodiálise da Santa Casa, “Viola Prosa e Canção” é desenvolvido em asilos da cidade. Já através do projeto  “Acalanto”, eles se apresentam em alguma entidades, inclusive na Unacon, como aconteceu na última quinta-feira, quando os músicos levaram um pouco de alegria para os pacientes da Unidade.  

“É um trabalho que para nós é muito gratificante, a diferença no semblante das pessoas da hora que a gente chega para a hora que a gente sai já é um dever cumprido para nós. Costumamos dizer que esses projetos nos proporcionam levar a música, levar a arte e entretenimento para as pessoas que não têm acesso, um idoso que está no asilo, ou como aqui na Hemodiálise, onde a pessoa está em um momento de cuidado da saúde. Essas pessoas não vão a um show a noite. Então, a gente vem até elas com algo que a gente acredita que é diferenciado, ao mesmo tempo que é bom para nós, é bom para quem está nos ouvindo”, relata o músico Denilson.